Diário de Bordo - Curso de Especialização/UFRGS

domingo, agosto 20, 2006

MAPAS CONCEITUAIS NO ENSINO DA FILOSOFIA

É uma ferramenta para organizar e representar o conhecimento. Os conceitos e as proposições são os blocos de construção do conhecimento em qualquer domínio. Foi criado por Joseph Donald Novak (1977) com base na aprendizagem significativa de David Ausubel (1968), cuja essência é que as idéias novas ancoram-se em conceitos relevantes que o aprendiz já sabe (subsunsores), pré-existentes na estrutura cogntiva de quem aprende.

É uma técnica muito flexível, podendo ser aplicada como instrumento de análise de currículo, recurso de aprendizagem (para orientação; exploração do que os alunos já sabem; focar um conceito particular; observar a estrutura do pensamento em relação ao tema proposto; ponto de partida para novas pesquisas e aprendizagens), e entre outras, meio de avaliação.


O trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e seus conteúdos específicos, segundo as Diretrizes Curriculares de Filosofia no Estado do Paraná, se dará em quatro momentos: a sensibilização, a problematização, a investigação e a criação de conceitos, desta forma podemos observar, que a técnica apresentada facilita a compreensão, tanto do aluno como do professor, das construções lógicas que o aprendiz possui no momento da elaboração do seu mapa conceitual.


A edição de mapas pode ser feita manuscrita, ou com auxílio de softwares apropriados, tais como o Cmap Tool, um programa livre, em português, com possibilidade de inserção de áudio, vídeo, imagens, textos e links disponibilizados on-line; já o Inspiration é um software com linguagem visual, isto é, os conceitos podem ser representados com figuras.